Eu vou correr sem rumo por caminhos que eu já andei,mesmo que eles sejam um pouco escuros e meio sozinhos. eu preciso dessa solidão pra me encontrar novamente,pra ter aquela paz caloroza que eu tinha à um tempo atrás,aquela sensação de imunidade à suas atitudes. eu devo ser a minha mudança,a minha casa e a minha mala pronta,e bom,você pode ser mais um que fica na janela me dando tchau e até logo. eu preciso de um tempo,até conseguir me curar desse vício. O silêncio é um amigo que não lhe trai.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Meu medo era que as mudanças climáticas começassem a acompanhar as mudanças desta minha quente inconstante alma. Mas não preciso me preocupar, meu coração é daqueles imprevisíveis que agem sempre da mesma maneira. Mesmo assim é um conforto, ver tanto frio lá fora e tanta coisa quente e viva aqui dentro. Para o frio da pele um cobertor. Para o frio da alma, um abraço. Pena que as pessoas não são como o cobertor. Tem gente que não se toca nem sacudindo a poeira, lavando para tirar o cheiro velho de naftalina (usada para afastar velhas paixões), deixando de molho no melhor dos amaciantes, e colocando para pegar sol. Tem gente que nasceu para aquecer, tem gente que nasceu para abraçar. Faz frio, lá fora, mas não aqui dentro. Porque muda o clima e a vida acorda, mas eu sempre volto a sonhar.
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